sexta-feira, 8 de maio de 2015

A diplomática e arquivos pessoais

Como proposto no blog, este post fará um conexão com entre as duas matérias cursadas esse semestre, que é entre diplomática documental e arquivo permanente 1. E o texto escolhido foi o "Contribuição para uma Abordagem
Diplomática dos Arquivos Pessoais" da autora Ana Maria de Almeida Camargo.

A autora aborda em linhas gerais através da diplomática os arquivos pessoais e seus limites, a partir de um livro de poesias chamado "Heloisianas" de Montenegro Cordeiro publicado em 1884, que ao ter nesse livro escritos anunciando um casamento e uma fotos dos noivos torna um "simples" livro em um documento que agora contém características de um documento de arquivo. A autora cita no texto uma das grandes dificuldades se tratando de arquivos pessoais, que é a grande ausência ou mesmo a falta de uma sistematização dos documentos, logo dificultando sua análise com relação a organicidade.

Entretanto questões diplomáticas e de tipologia podem ser analisadas, a partir de alguns pontos como uma norma mínima, pois segundo a autora, documentos com essa função de comunicação mais abrangente (no caso um convide de casamento) carregam consigo uma norma mínima, como as de etiquetas usadas na época.



                                                       
                                                         


A partir de uma tentativa de comunicação, certos padrões mínimos são tomados para que haja compreensão, alem de outros fatores como ética, constumes darão uma forma ao documento.

A questão de autenticidade pode ser analisada em documentos pessoais, através do que nós também aprendemos em aula, que ao momento que ele foi produzido e guardado denota que ele é de fato um documento de arquivo autêntico, trazendo assim consigo sinais de validação, porem, não se pode afirmar que o documento é verídico.

Podemos ver assim, que mesmo na dificuldade pela falta de normas que configura os documentos pessoais, aspectos de diplomática e de tipologia pode sim ser analisados, e por essa mesma falta de normas que logo torna um acervo tão único que os documentos pessoais carregam um fascínio.


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